Balé de cores
Brincando de artista plástico, criou uma coleção primorosa, tanto em cor quanto em modelagem. Podemos ver peças monocromáticas. Mas em seguida o laranja foi o tom eleito para abrir e tinge vestido, escarpim com plataforma embutida e pulseira, um dos raríssimos acessórios. Na sequencia, splash! Pink, azul turquesa, verde menta. Uma explosão que chega até ao coque bailarina das modelos. Isso tudo sem deixar as formas em segundo plano: recortes, pregueados, armações, volumes localizados. É tanta informação que fica difícil acompanhar. Exige tempo, como nas obras de arte. De repente, as cores se unem e aparecem como jatos de tinta – Pollock, Mark Rothko, Barnett Newman, expressionismo americano em tecidos. Ombrés também surgem e, no meio de tanta vibração, pretos chiquérrimos e cinzas/nudes com o suave metalizado típico do cetim de seda. São apenas 27 looks. Mas a impressão que fica é a de um conjunto completo de um grande artista.
Adorei...
Fotos: Reprodução
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